terça-feira, janeiro 09, 2007

vou tirar essa porcaria do ar de novo, me incomoda a idéia de que eu to fazendo propaganda de mim mesma.
decidi continuar escrevendo por aqui - escrever mais até - mas sem link no orkut, sem nada. quem sabe lê, quem não sabe não lê; sei que tem quem o faça.
nunca gostei muito de grandes públicos mesmo...
uiuiui
"grandes públicos" :P hehehehehe
quem lê, até pensa.
¬¬
deixando de lado essa idéia de grande público e aproveitando a deixa, sei que a modéstia nunca foi lá meu ponto forte. como eu gosto de jogos, cruzes. de competição, de vencer, de me gabar em cima dos outros. vencer é óbvio, todo mundo gosta de vencer, mas eu gosto de vencer tudo, até as coisas mais idiotas do mundo. como quem vai lavar a louça mais rápido, quem vai pegar o melhor jacaré na praia, quem sabe mais músicas de cor, quem tem a melhor idéia ou quem sobe mais alto na árvore. remanescências infantis. gosto de inventar competições. gosto de inventar coisas em geral. esses dias eu inventei que queria ser repentista e comecei a cantar. no começo todo mundo achou tri legal - ah, que graça! -, mas depois do 9º repente em menos 10 minutos o pessoal começou a se cansar, entendo, mas eu não. eu tava curtindo um monte ficar falando rimado e vendo até onde minha "criatividade" iria sem travar. gosto de trocar de assunto também. ¬¬ talvez seja terapêutica essa coisa de trocar de assunto que nem louco. eu sei que invento terapias e esquematizo maneiras de levar as coisas mais facilmente, eu vou até o fim, e uso de quase qualquer meio pra conseguir o que quero... já me chamaram de calculista por isso. mas não, não concordo. tenho é medo de passar por algumas situações, encarar algumas realidades que - pelo menos na minha atual situação e lugar - me machucariam. os fins justificam os meios, não meço muitos escrúpulos seé pra me manter sentimentalmente intacta.
to indo agora mesmo lá na agência comprar minha viagem e agendar ela pra abril, essa viagem me excita e apavora. como eu ia dizendo, MEU DEUS, gosto de trocar de assunto.
...
me fazer uma pessoa de difícil comprensão prende atenção de outras pessoas.

se eu escrevo pra poucos, os poucos que eu sei que vêm aqui, isso também deve se passar com os outros. todo mundo é meio parecido. eu costumo achar que as pessoas, todas do mundo, funcionam de maneira igualzinha à minha.
se funcionam e pensam da mesma maneira, eu invento que a subjetividade que emanam é minha.
quanta loucura, acreditar nessas idéias também é terapêutico.
a viagem me segura até abril, e nisso eu tenho sido muito calculista.
até lá vou fingindo que sou importante, pra ninguém zombar de mim.

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