quarta-feira, março 26, 2008

"...pensei na cambada toda me metendo numa droga de cemitério, com meu nome num túmulo e tudo. Cercado de gente morta. Puxa, depois que a gente morre, eles fazem o diabo com a gente. Tomara que quando eu morrer de verdade alguém tenha a feliz idéia de me atirar num rio ou coisa parecida. Tudo, menos me enfiar numa porcaria dum cemitério. Gente vindo todo domingo botar um ramo de flores em cima da barriga do infeliz, e toda essa baboseira. Quem é que quer flores depois de morto? Ninguém.
(...)não tenho o menor prazer em ver o Allie naquele cemitério maluco. Todo cercado de caras mortos e túmulos e tudo. Não é tão ruim quando faz sol, mas duas vezes - duas vezes - estávamos lá dentro quando começou a chover. Foi horroroso. Choveu na porcaria do túmulo dele, e choveu na grama em cima da barriga dele. Chovia por todo lado. O pessoal todo que estava de visita saiu correndo para os carros. Foi isso que me deixou doido. Todo mundo podia correr para dentro dos carros, ligar o rádio e tudo e ir jantar em algum lugar bacana - todo mundo menos o Allie. Não agüento um troço desses. Eu sei que é só o corpo dele e tudo que está no cemitério, que a alma está no céu e essa merda toda, mas assim mesmo não podia agüentar aquilo. Só queria que ele não estivesse lá."


p.s.: tempo, eu retiro o que disse.

segunda-feira, março 24, 2008

já não sei mais se eu pretendo descobrir no último momento um tempo que refaz o que desfez.
sifudê esse tempo, vai azucrinar a vó dele.

quarta-feira, março 19, 2008

eu sou um touro!
mas na verdade eu sou de peixes...
"ah meu, eles são pobres mas são felizes"
heaehauehuhaue
tá, me abstenho.
:D

segunda-feira, março 17, 2008

I was made to speak English.

Senhor, não me deixa morrer no Brasil.

sexta-feira, março 14, 2008

- não preciso de um tratamento completo pra total perda de memória, só um remedinho pra esquecer algumas coisas.
o brilho não precisa ser eterno. doutor, me vê uma receita aí por favor.

quarta-feira, março 12, 2008




"Era uma vez um motorista chamado James.
James era um bom motorista, mas ele tinha um problema:
James não tinha habilitação.

Numa bela noite de sexta-feira James reuniu os amigos e foi passear com o carro da sua patroa Elisabeth.

James tinha uma co-piloto chamada liaJu, que não tinha lá um senso de direção muito bom e uns palpites que sempre levavam o pobre James a dirigir na contramão.
Mas isso não era nada. =D
Todos dentro do carro se divertiram assim mesmo. Cantaram Creedence, Led, o "Samba da Órly" e ateh ouviram um cd maravilhoso (¬¬) do Spencer Davis.
Isso tudo ateh que James teve a feliz idéia de levar os amigos num lugar muito legal. Um lugar que, quando se dá uma sambadinha, passam aviões sobre a cabeça. E até mesmo uns furgões à jato com motor turbo.

O problema foi James conseguir chegar nesse lugar mágico. Sua co-piloto liaJu e a Conselheira Oficial da Repartição de Retaguarda do Veículo, biGa, confundiram o coitadinho.
Mas depois de umas quebradas a esquerda, umas muitas a direita, um drive-thru de MacDonalds muito chique e uma ponte (por sinal, três vezes a mesma ponte) eles todos chegaram no local.

Mas se vocês pensam que esse é o final feliz, estão enganados. Pq o persistente (sim, essa eh a palavra) James não parou por aí.

Depois de deixar para trás o lugar mágico, os amigos aventureiros foram passear pela famosa e bem frequentada boate Neon, e obviamente antes de chegar lá entraram na contramão e estacionaram na lomba. Chegar foi fácil, difícil, foi sair.

Por estar estacionado na lomba e não estar seguro quanto ao seu poder de ré, James teve a brilhante idéia de empurrar o carro lomba acima.
Com a ajuda do Acessor de Repartimento Traseiro e Guincho nerGun e liaJU no volante, James arrancou com sucesso.

E se vocês querem mesmo saber do final feliz da história, eu conto: Todos nós chegamos felizes e salvos em casa.
=)


Próxima aventura: Comprar um mapa de Porto Alegre."






juliatexas - abafa o caso
25/06/2005

domingo, março 09, 2008

sexta-feira, março 07, 2008




deu pra sentir a situação?