sei que nada justifica o preconceito e que, seguindo os padrões contemporâneos de igualdade, não é correto julgar alguém pelo estereótipo. mas não adianta, algumas latas não me enganam.
o meio dita a regra, a genética dá o recado, a educação calça e o dinheiro cuida dos retoques finais: é possível sim definir uma pessoa pelo que ela aparenta. salvo raras exceções, a simplicidade de pensamento, a mediocridade e a generalização das idéias chegaram a tal ponto que não é necessária muita análise psicológica para traçar perfis.
talvez eu seja um exemplo.
talvez tenha sido sempre assim e eu que não era nascida para saber.
quarta-feira, dezembro 03, 2008
segunda-feira, outubro 27, 2008
sexta-feira, outubro 03, 2008
segunda-feira, setembro 01, 2008
os destros não sabem, mas todo canhoto é convencido por ter nascido dotado de maior destreza na mão esquerda.
talvez seja o lance de chegar na sala de aula e ver que, entre 40 pessoas alfabetizadas, tu é o único que escreve com a mão esquerda. é uma sensação de exclusividade, de peça rara, e não importa se tem um canhoto além de ti na classe, o canhoto legitimamente canhoto é tão convencido que, enquanto pode se enganar, sempre acredita ser o único representante de sua espécie no recinto.
não importa que 99% das classes e das tesouras sejam desenhadas para os destros, isso só acentua a crença pessoal do canhoto de que a sua existência é insólita.
pessoal. eu disse pessoal. não tem essa de coletivo. o orgulho canhoto não se estende à linhagem, é só e somente por si próprio.
quando dois canhotos se encontram no mesmo ambiente, rola sempre um ligeira rivalidade no ar; "quem é mais criativo", "quem tem o pé canhoto", "quem é mais canhoto", "quem escreve mais torto com a mão direita".
os argentinos devem ter tendência a nascerem canhotos...
destros, vocês jamais entenderão.
talvez seja o lance de chegar na sala de aula e ver que, entre 40 pessoas alfabetizadas, tu é o único que escreve com a mão esquerda. é uma sensação de exclusividade, de peça rara, e não importa se tem um canhoto além de ti na classe, o canhoto legitimamente canhoto é tão convencido que, enquanto pode se enganar, sempre acredita ser o único representante de sua espécie no recinto.
não importa que 99% das classes e das tesouras sejam desenhadas para os destros, isso só acentua a crença pessoal do canhoto de que a sua existência é insólita.
pessoal. eu disse pessoal. não tem essa de coletivo. o orgulho canhoto não se estende à linhagem, é só e somente por si próprio.
quando dois canhotos se encontram no mesmo ambiente, rola sempre um ligeira rivalidade no ar; "quem é mais criativo", "quem tem o pé canhoto", "quem é mais canhoto", "quem escreve mais torto com a mão direita".
os argentinos devem ter tendência a nascerem canhotos...
destros, vocês jamais entenderão.
terça-feira, agosto 26, 2008
segunda-feira, agosto 11, 2008
domingo, agosto 10, 2008
cheguei hoje de uma viagem linda.
vi pinguim, lobo marinho (ou leão marinho, sei lá), capivara, cachorro, faisão, um preá que passou matematicamente bem posicionado por debaixo do meu carro e até uma suposta baleia dando piruetas no mar gelado. lindo, um lugar lindo. uma paz maravilhosa, uma vista indescritível.
mas foi só pisar em porto alegre de novo que já me deu o velho clique do "e agora?".
tá, e agora? qq eu tenho pra fazer? até semana passada eu tinha minha viagem marcada e gastava meu tempo trabalhando e pensando nas coisas boas que eu tinha pra fazer, mas e agora? só trabalho e estudo? nada mais?
sei que trabalhar é preciso e estudar também, eu gosto de me ocupar disso, mas me entristece muito não ter nenhuma outra coisa realmente legal em vista, e tb não ter companhia com quem dividir minhas monótonas horas portoalegrenses.
sei que essa merda toda que eu tô escrevendo é muito chata e muito idiota, e que nenhum dos meus "leitores" se submeteriam a escrever um texto ridículo destes, mas o blog é meu, e eu quero desabafar de alguma maneira...
eu tô triste com a minha perspectiva de futuro de hoje... e não vejo muito o que fazer pra melhorar isso nos próximos meses...
:/
enfim, já chega de ladainha.
vi pinguim, lobo marinho (ou leão marinho, sei lá), capivara, cachorro, faisão, um preá que passou matematicamente bem posicionado por debaixo do meu carro e até uma suposta baleia dando piruetas no mar gelado. lindo, um lugar lindo. uma paz maravilhosa, uma vista indescritível.
mas foi só pisar em porto alegre de novo que já me deu o velho clique do "e agora?".
tá, e agora? qq eu tenho pra fazer? até semana passada eu tinha minha viagem marcada e gastava meu tempo trabalhando e pensando nas coisas boas que eu tinha pra fazer, mas e agora? só trabalho e estudo? nada mais?
sei que trabalhar é preciso e estudar também, eu gosto de me ocupar disso, mas me entristece muito não ter nenhuma outra coisa realmente legal em vista, e tb não ter companhia com quem dividir minhas monótonas horas portoalegrenses.
sei que essa merda toda que eu tô escrevendo é muito chata e muito idiota, e que nenhum dos meus "leitores" se submeteriam a escrever um texto ridículo destes, mas o blog é meu, e eu quero desabafar de alguma maneira...
eu tô triste com a minha perspectiva de futuro de hoje... e não vejo muito o que fazer pra melhorar isso nos próximos meses...
:/
enfim, já chega de ladainha.
quarta-feira, agosto 06, 2008
campanha pelo agente separado
não sei pq diabos tem uma galera que insiste em escrever "agente" pra se referir a um grupo de pessoas do qual o próprio autor faz parte. porra! é "a gente", separado. e é TÃO evidente que é separado...
caramba tchê, será que o 007 não significa nada na vida desse povo?
caramba tchê, será que o 007 não significa nada na vida desse povo?
sábado, julho 05, 2008
quinta-feira, julho 03, 2008
quinta-feira, junho 26, 2008
segunda-feira, junho 23, 2008
quinta-feira, junho 19, 2008
meu nome, acho que todos quem leêm esse blog sabem disso, é júlia mota. não é bonito, não é fino, não é júlia julianovikch, não é júlia bragança de orleans, nem dá vontade de casar. é curto e grosso, mas é um nome forte. não chega ao nível de "leão do norte", mas mete um medinho.
quem não acredita, sugiro que encha a boca e fale, assim em voz alta, "JULIA MOTA"...
nesse momento um respeitinho vai se impor no ambiente.
quem não acredita, sugiro que encha a boca e fale, assim em voz alta, "JULIA MOTA"...
nesse momento um respeitinho vai se impor no ambiente.
sexta-feira, junho 06, 2008
quarta-feira, junho 04, 2008
Vivia a te buscar
Porque pensando em ti
Corria contra o tempo
Eu descartava os dias
Em que não te vi
Como de um filme
A ação que não valeu
Rodava as horas pra trás
Roubava um pouquinho
E ajeitava o meu caminho
Pra encostar no teu
Subia na montanha
Não como anda um corpo
Mas um sentimento
Eu surpreendia o sol
Antes do sol raiar
Saltava as noites
Sem me refazer
E pela porta de trás
Da casa vazia
Eu ingressaria
E te veria
Confusa por me ver
Chegando assim
Mil dias antes de te conhecer
Porque pensando em ti
Corria contra o tempo
Eu descartava os dias
Em que não te vi
Como de um filme
A ação que não valeu
Rodava as horas pra trás
Roubava um pouquinho
E ajeitava o meu caminho
Pra encostar no teu
Subia na montanha
Não como anda um corpo
Mas um sentimento
Eu surpreendia o sol
Antes do sol raiar
Saltava as noites
Sem me refazer
E pela porta de trás
Da casa vazia
Eu ingressaria
E te veria
Confusa por me ver
Chegando assim
Mil dias antes de te conhecer
terça-feira, junho 03, 2008
segunda-feira, maio 26, 2008
sexta-feira, maio 23, 2008
bubbaloo
10 anos atrás eu amava todos os novos sabores do bubbaloo. banana, melancia, mamão, abacate, hmmm. amava. hoje não sei se é a idade ou o fato de eles terem esgotado as possibilidades de lançar um sabor normal, mas napolitano, iogurte de uva, acilouco pinta língua e chocolate cremoso realmente não me satisfazem.
não me satisfazem.
agora só masco Plets.
não me satisfazem.
agora só masco Plets.
domingo, maio 11, 2008
domingo, maio 04, 2008
existe uma coisa que eu quero muito. que eu quero há anos. que eu idealizei desde sempre. que eu já tivemais ou menos, mas que agora eu quero muito na minha. o dia que eu finalmente conseguir essa coisa que eu tanto almejo não vai mais haver felicidade inalcançável, nem vão haver dias bons ou dias ruins. tudo vai ser baseado em felicidade. todas as conquistas restantes vão ser bônus extras, que se agregam à felicidade que já vai estar comigo. oscilando em altos e baixos, sim, isso é inevitável; mas vai estar comigo.
sexta-feira, maio 02, 2008
rubish
não sou inteligente nem habilidosa, mas meu santo É forte. como é.
não tem prova que eu não passe. não tem coisa que não dê - finalmente - certo. não tem chuva que molhe muito.
não tenho muitas queixas, caprichei no orixá.
não tem prova que eu não passe. não tem coisa que não dê - finalmente - certo. não tem chuva que molhe muito.
não tenho muitas queixas, caprichei no orixá.
quinta-feira, maio 01, 2008
terça-feira, abril 29, 2008
não sei se é a onda do ascendente, da lua ou do sol que vão astrologicamente influenciando o planeta. talvez a nova coleção do empório armani, a música inédita dos beatles, a eleição para a presidência dos estados unidos ou a calcinha da rainha que apareceu de cantinho. mas esse mundo tá virado. é pai prendendo filha durante 24 anos e fazendo 7 filhos nela, pai atirando criança pela janela, padre saindo voando cheio de balão de festa de aniversário pelo brasil afora, ronaldinho sendo pego com 3 travestis e dizendo que não sabia, e assim vai.
o bagulho tá hediondo.
o bagulho tá hediondo.
domingo, abril 27, 2008
Eu estou vestido
com as roupas
e as armas de jorge
para que meu inimigos
tenham pés e não me alcancem
para que meus inimigos
tenham mãos e não me toquem
para que meus inimigos
tenham olhos e não me vejam
e nem mesmo pensamento
eles possam ter
para me fazerem mal
armas de fogo
meu corpo não alcançarão
facas e espadas se quebrem
sem o meu corpo tocar
cordas e correntes se arrebentem
sem o meu corpo amarrar
pois eu estou vestido
com as roupas e as armas de jorge
com as roupas
e as armas de jorge
para que meu inimigos
tenham pés e não me alcancem
para que meus inimigos
tenham mãos e não me toquem
para que meus inimigos
tenham olhos e não me vejam
e nem mesmo pensamento
eles possam ter
para me fazerem mal
armas de fogo
meu corpo não alcançarão
facas e espadas se quebrem
sem o meu corpo tocar
cordas e correntes se arrebentem
sem o meu corpo amarrar
pois eu estou vestido
com as roupas e as armas de jorge
quinta-feira, abril 24, 2008
sempre que leio aquele quadradinho no orkut que diz "com os relacionamentos anteriores aprendi", não me vem nada à cabeça além do que eu desaprendi.
é incrível como o tempo agrega o conhecimento às pessoas e leva em troca a humanidade delas.
como se uma pedra fosse sendo esculpida aos poucos pelo vento, e perdesse sua forma original.
eu mesma, por exemplo, já não tenho mais tantas coisas que antes eu tinha, já não sei tantas coisas que antes eu sabia.
meu coração disney já quase não bate mais.
como é mesmo que se faz pra ser uma guria compreensiva, carente ou pra, pelo menos, assumir que eu também posso depender de outra pessoa que não eu mesma?
não sei onde fica a fronteira entre o amor e o qualquer-coisa, ainda sei diferenciar os dois, só nao consigo mais ver onde começa um e termina o outro.
como é mesmo que funciona aquele ritual de se apaixonar, ou de gostar por gostar, ou de ser cúmplice? hoje parece que tudo se mistura na muvucada da vida e do ritual do acasalamento.
como se fazia pra ser meiga, carinhosa, receber ou dar elogios? sei lá, meu negócio agora é ser machona.
não gosto do que a vida faz de mim, ou do que eu faço da vida.
pé calejado de tanto pisar em um chão duro e ruim.
gato escaldado.
incompetente sentimental - mas não de nascença.
foi como se eu tivesse me perdido, ou sido perdida... só não lembro bem ao certo quando foi.
acho que eu tô podre, preciso de terapia.
é incrível como o tempo agrega o conhecimento às pessoas e leva em troca a humanidade delas.
como se uma pedra fosse sendo esculpida aos poucos pelo vento, e perdesse sua forma original.
eu mesma, por exemplo, já não tenho mais tantas coisas que antes eu tinha, já não sei tantas coisas que antes eu sabia.
meu coração disney já quase não bate mais.
como é mesmo que se faz pra ser uma guria compreensiva, carente ou pra, pelo menos, assumir que eu também posso depender de outra pessoa que não eu mesma?
não sei onde fica a fronteira entre o amor e o qualquer-coisa, ainda sei diferenciar os dois, só nao consigo mais ver onde começa um e termina o outro.
como é mesmo que funciona aquele ritual de se apaixonar, ou de gostar por gostar, ou de ser cúmplice? hoje parece que tudo se mistura na muvucada da vida e do ritual do acasalamento.
como se fazia pra ser meiga, carinhosa, receber ou dar elogios? sei lá, meu negócio agora é ser machona.
não gosto do que a vida faz de mim, ou do que eu faço da vida.
pé calejado de tanto pisar em um chão duro e ruim.
gato escaldado.
incompetente sentimental - mas não de nascença.
foi como se eu tivesse me perdido, ou sido perdida... só não lembro bem ao certo quando foi.
acho que eu tô podre, preciso de terapia.
quarta-feira, abril 23, 2008
quarta-feira, abril 16, 2008
Não sei se eu sou o que penso que sou.
Não sei se sou boa ou ruim.
Não sei se conheço de verdade os conceitos que penso que conheço.
Nao sei se o mundo que eu vejo é o mundo de verdade.
Não sei se as coisas que eu penso que são certas são certas de verdade.
Não sei se eu estou certa ou se eu estou errada.
Não sei se só colocar o lixo no lixo e nao desperdiçar água me ajudam de fato a ser uma pessoa melhor.
Nao sei quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha.
Não sei se sou boa ou ruim.
Não sei se conheço de verdade os conceitos que penso que conheço.
Nao sei se o mundo que eu vejo é o mundo de verdade.
Não sei se as coisas que eu penso que são certas são certas de verdade.
Não sei se eu estou certa ou se eu estou errada.
Não sei se só colocar o lixo no lixo e nao desperdiçar água me ajudam de fato a ser uma pessoa melhor.
Nao sei quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha.
terça-feira, abril 08, 2008
The thrill is gone
The thrill is gone away
The thrill is gone baby
The thrill is gone away
You know you done me wrong baby
And you'll be sorry someday
The thrill is gone
It's gone away from me
The thrill is gone baby
The thrill is gone away from me
Although, i'll still live on
But so lonely i'll be
The thrill is gone
It's gone away for good
The thrill is gone baby
It's gone away for good
Someday i know i'll be open armed baby
Just like i know a good man should
You know i'm free, free now baby
I'm free from your spell
Oh i'm free, free, free now
I'm free from your spell
And now that it's all over
All i can do is wish you well
tenho curtido esse som.
nada demais, nenhuma indireta, só curto.
bem curto.
terça-feira, abril 01, 2008
quarta-feira, março 26, 2008
"...pensei na cambada toda me metendo numa droga de cemitério, com meu nome num túmulo e tudo. Cercado de gente morta. Puxa, depois que a gente morre, eles fazem o diabo com a gente. Tomara que quando eu morrer de verdade alguém tenha a feliz idéia de me atirar num rio ou coisa parecida. Tudo, menos me enfiar numa porcaria dum cemitério. Gente vindo todo domingo botar um ramo de flores em cima da barriga do infeliz, e toda essa baboseira. Quem é que quer flores depois de morto? Ninguém.
(...)não tenho o menor prazer em ver o Allie naquele cemitério maluco. Todo cercado de caras mortos e túmulos e tudo. Não é tão ruim quando faz sol, mas duas vezes - duas vezes - estávamos lá dentro quando começou a chover. Foi horroroso. Choveu na porcaria do túmulo dele, e choveu na grama em cima da barriga dele. Chovia por todo lado. O pessoal todo que estava de visita saiu correndo para os carros. Foi isso que me deixou doido. Todo mundo podia correr para dentro dos carros, ligar o rádio e tudo e ir jantar em algum lugar bacana - todo mundo menos o Allie. Não agüento um troço desses. Eu sei que é só o corpo dele e tudo que está no cemitério, que a alma está no céu e essa merda toda, mas assim mesmo não podia agüentar aquilo. Só queria que ele não estivesse lá."
p.s.: tempo, eu retiro o que disse.
(...)não tenho o menor prazer em ver o Allie naquele cemitério maluco. Todo cercado de caras mortos e túmulos e tudo. Não é tão ruim quando faz sol, mas duas vezes - duas vezes - estávamos lá dentro quando começou a chover. Foi horroroso. Choveu na porcaria do túmulo dele, e choveu na grama em cima da barriga dele. Chovia por todo lado. O pessoal todo que estava de visita saiu correndo para os carros. Foi isso que me deixou doido. Todo mundo podia correr para dentro dos carros, ligar o rádio e tudo e ir jantar em algum lugar bacana - todo mundo menos o Allie. Não agüento um troço desses. Eu sei que é só o corpo dele e tudo que está no cemitério, que a alma está no céu e essa merda toda, mas assim mesmo não podia agüentar aquilo. Só queria que ele não estivesse lá."
p.s.: tempo, eu retiro o que disse.
segunda-feira, março 24, 2008
quarta-feira, março 19, 2008
sexta-feira, março 14, 2008
quarta-feira, março 12, 2008
"Era uma vez um motorista chamado James.
James era um bom motorista, mas ele tinha um problema:
James não tinha habilitação.
Numa bela noite de sexta-feira James reuniu os amigos e foi passear com o carro da sua patroa Elisabeth.
James tinha uma co-piloto chamada liaJu, que não tinha lá um senso de direção muito bom e uns palpites que sempre levavam o pobre James a dirigir na contramão.
Mas isso não era nada. =D
Todos dentro do carro se divertiram assim mesmo. Cantaram Creedence, Led, o "Samba da Órly" e ateh ouviram um cd maravilhoso (¬¬) do Spencer Davis.
Isso tudo ateh que James teve a feliz idéia de levar os amigos num lugar muito legal. Um lugar que, quando se dá uma sambadinha, passam aviões sobre a cabeça. E até mesmo uns furgões à jato com motor turbo.
O problema foi James conseguir chegar nesse lugar mágico. Sua co-piloto liaJu e a Conselheira Oficial da Repartição de Retaguarda do Veículo, biGa, confundiram o coitadinho.
Mas depois de umas quebradas a esquerda, umas muitas a direita, um drive-thru de MacDonalds muito chique e uma ponte (por sinal, três vezes a mesma ponte) eles todos chegaram no local.
Mas se vocês pensam que esse é o final feliz, estão enganados. Pq o persistente (sim, essa eh a palavra) James não parou por aí.
Depois de deixar para trás o lugar mágico, os amigos aventureiros foram passear pela famosa e bem frequentada boate Neon, e obviamente antes de chegar lá entraram na contramão e estacionaram na lomba. Chegar foi fácil, difícil, foi sair.
Por estar estacionado na lomba e não estar seguro quanto ao seu poder de ré, James teve a brilhante idéia de empurrar o carro lomba acima.
Com a ajuda do Acessor de Repartimento Traseiro e Guincho nerGun e liaJU no volante, James arrancou com sucesso.
E se vocês querem mesmo saber do final feliz da história, eu conto: Todos nós chegamos felizes e salvos em casa.
=)
Próxima aventura: Comprar um mapa de Porto Alegre."
juliatexas - abafa o caso
25/06/2005
domingo, março 09, 2008
sexta-feira, março 07, 2008
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
terça-feira, fevereiro 19, 2008
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
segue a movida madrileña
se tb te mata barcelona?
eu sei lá.
cheguei em madrid hoje pela manha,
ainda nao vi muita coisa, mas já me sinto num filme do almodovar.
amanha a güernica me aguarda.
vamos ver qualé que é desse Seu Picasso, pq a minha experiência com a monalisa, vou te contar, prefiro os crochés da minha vó.
eu sei lá.
cheguei em madrid hoje pela manha,
ainda nao vi muita coisa, mas já me sinto num filme do almodovar.
amanha a güernica me aguarda.
vamos ver qualé que é desse Seu Picasso, pq a minha experiência com a monalisa, vou te contar, prefiro os crochés da minha vó.
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
e se isso for algum defeito, por mim tudo bem
Já não tenho dedos pra contar
de quantos barrancos despenquei
e quantas pedras atiraram
ou quantas atirei
tanta farpa tanta mentira
tanta falta do que dizer
nem sempre é "so easy" se viver
Hoje eu não consigo
mais lembrar
de quantas janelas me atirei
e quanto rastro de incompreensão eu já deixei
tantos bons quanto maus motivos
tantas vezes desilusão
quase nunca a vida é um balão
Mas o teu amor me cura
de uma loucura qualquer
é encostar no teu peito
e se isso for algum defeito
por mim tudo bem
de quantos barrancos despenquei
e quantas pedras atiraram
ou quantas atirei
tanta farpa tanta mentira
tanta falta do que dizer
nem sempre é "so easy" se viver
Hoje eu não consigo
mais lembrar
de quantas janelas me atirei
e quanto rastro de incompreensão eu já deixei
tantos bons quanto maus motivos
tantas vezes desilusão
quase nunca a vida é um balão
Mas o teu amor me cura
de uma loucura qualquer
é encostar no teu peito
e se isso for algum defeito
por mim tudo bem
terça-feira, fevereiro 12, 2008
todos os seres vivos deveriam, por lei, conhecer Paris.
nada pode ser mais romantico... nada.
eu nunca fui muito fä desse xalalá de que paris eh uma cidade para pombinhos, mas nao tem jeito de ter outra impressao do lugar.
é impressionantre... o rio, as luzes, as construçoes, os musicos que tocam jazz em cada esquina, os vinhos, as comidas, o frio...
nao é a toa que a cidade tem um casal apaixonado por metro quadrado fazendo uma coisa linda e hollywoodiana a cada segundo.
dica pra quem for: leva o namorado ou, no mínimo, a mäe pra dar um colinho.
nada pode ser mais romantico... nada.
eu nunca fui muito fä desse xalalá de que paris eh uma cidade para pombinhos, mas nao tem jeito de ter outra impressao do lugar.
é impressionantre... o rio, as luzes, as construçoes, os musicos que tocam jazz em cada esquina, os vinhos, as comidas, o frio...
nao é a toa que a cidade tem um casal apaixonado por metro quadrado fazendo uma coisa linda e hollywoodiana a cada segundo.
dica pra quem for: leva o namorado ou, no mínimo, a mäe pra dar um colinho.
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
nao sinto falta do brasil, mas sinto falta das pessoas daí.
se eu fosse rica ou milagreira, colocaria todo mundo num aviao e traria pra cá.
é chato ter que pensar o dia inteiro em outra língua, pra depois voltar pra casa e nao ter nenhum abraço falante de português te esperando. pras austríacas eu falo inglês, pros gregos eu falo espanhol, pros japoneses eu desenho tudo num papel pra tentar explicar... pelo menos com as cucarachas que vivem passeando pelo apartamento eu converso em português.
sei que parece carência exagerada, mas eu queria um sossego em lingua lusitana, uma parceria pra estar aqui comigo, fazendo as mesmas rotas - nao gosto de trocar de amigos a cada 3 dias - me fazendo companhia, recebendo a minha companhia em troca, desfrutando dessa europa toda comigo, e rachando as refeiçoes, afinal, esses restaurantes só pra um têm me saído muito caro.
abracinho, carinho, bjinho... sinto falta disso tudo.
essa internet nao serve pra nada e a distância só aumenta minha dependência.
será que dá pra entender?
se precisar explico tudo em espanhol, inglês, desenho ou fórmula.
saudade = distancia X coeficiente de saudade
se eu fosse rica ou milagreira, colocaria todo mundo num aviao e traria pra cá.
é chato ter que pensar o dia inteiro em outra língua, pra depois voltar pra casa e nao ter nenhum abraço falante de português te esperando. pras austríacas eu falo inglês, pros gregos eu falo espanhol, pros japoneses eu desenho tudo num papel pra tentar explicar... pelo menos com as cucarachas que vivem passeando pelo apartamento eu converso em português.
sei que parece carência exagerada, mas eu queria um sossego em lingua lusitana, uma parceria pra estar aqui comigo, fazendo as mesmas rotas - nao gosto de trocar de amigos a cada 3 dias - me fazendo companhia, recebendo a minha companhia em troca, desfrutando dessa europa toda comigo, e rachando as refeiçoes, afinal, esses restaurantes só pra um têm me saído muito caro.
abracinho, carinho, bjinho... sinto falta disso tudo.
essa internet nao serve pra nada e a distância só aumenta minha dependência.
será que dá pra entender?
se precisar explico tudo em espanhol, inglês, desenho ou fórmula.
saudade = distancia X coeficiente de saudade
sábado, fevereiro 02, 2008
segunda-feira, janeiro 28, 2008
sábado, janeiro 26, 2008
hoje fui conhecer o templo expiatori de sagrada familia, mucho loco.
gigantesco, e cada vez maior, de tijolinho em tijolinho.
a igreja eh genial em cada detalhe, mil torres construidas, duas mil em construçao, e um milhao de turistas. arrisquei uma fila de 30 minutos, cheia de japoneses por todos os lados, pra subir no alto da torre.
MEEU DEUSS. me morri de medo.
cada degrau uma vertigem.
vertigem em cima de vertigem.
esse gaudí me causa vertigens.
sou fa desse cara.
gigantesco, e cada vez maior, de tijolinho em tijolinho.
a igreja eh genial em cada detalhe, mil torres construidas, duas mil em construçao, e um milhao de turistas. arrisquei uma fila de 30 minutos, cheia de japoneses por todos os lados, pra subir no alto da torre.
MEEU DEUSS. me morri de medo.
cada degrau uma vertigem.
vertigem em cima de vertigem.
esse gaudí me causa vertigens.
sou fa desse cara.
sexta-feira, janeiro 25, 2008
quarta-feira, janeiro 16, 2008
Endereço
Calle Carrer de Cabanes, 25, 1º 3º
08004
Barcelona, Espanha
a cinco quadras do Mediterrâneo.
quem quiser já pode me mandar cartinhas. =)
08004
Barcelona, Espanha
a cinco quadras do Mediterrâneo.
quem quiser já pode me mandar cartinhas. =)
domingo, janeiro 13, 2008
to empolgadona com a minha mala. coloco, tiro, coloco, descoloco e desloco roupas, na maior indecisão. faço desfiles de casacão com cachecol, envolta nos 40 maravilhosos graus Celsius portoalegrenses, testando modelitos. já separei uns blusões de lã e uns casacos com pêlos bem charmosos, pra não fazer feio no frio nem no meio das luzes noturnas glamourosas que me aguardam, mas ainda não sei ao certo o que levar. já elegi mil pares de botas, mas tb nao sei quais levar: as mais quentinhas ou as mais bonitas? touca ou boina? luvas com ou sem dedinho? será que levo biquini?
ridícula...
futilidades à parte, fazer mala bem pensada não é coisa pros nascidos naturalmente - e sem grilos com isso - jecas como eu.
ridícula...
futilidades à parte, fazer mala bem pensada não é coisa pros nascidos naturalmente - e sem grilos com isso - jecas como eu.
sexta-feira, janeiro 11, 2008
quinta-feira, janeiro 03, 2008
Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída.
Como é, por exemplo, que dá pra entender:
A gente mal nasce, começa a morrer.
Depois da chegada vem sempre a partida,
Porque não há nada sem separação.
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.
A gente nem sabe que males se apronta.
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe,
E o sol que desponta tem que anoitecer.
De nada adianta ficar-se de fora.
A hora do sim é o descuido do não.
Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.
Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.
E sinceramente não vejo saída.
Como é, por exemplo, que dá pra entender:
A gente mal nasce, começa a morrer.
Depois da chegada vem sempre a partida,
Porque não há nada sem separação.
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.
A gente nem sabe que males se apronta.
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe,
E o sol que desponta tem que anoitecer.
De nada adianta ficar-se de fora.
A hora do sim é o descuido do não.
Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.
Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.
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