ahorita: brutal pereza.

se é uma vez flamengo, sempre flamengo, nem tô.
sob as circunstâncias do presente momento
flamengo sempre eu hei de ser.
não importa mais meu o grêmio.
uma vez flamengo, flamengo até morrer.

o que eu também não entendo

não entendo o twitter;
não sei mexer no orkut novo;
nunca ficou claro pra mim se a lindsay lohan tem uma irmã gêmea de verdade;
não sei quem é hannah montana - a loira ou a morena;
os backstreet boys acabaram?
meu convívio com a parte adolescente da família tem sofrido por conta das lacunas entre as gerações.
um update vai ter que rolar.

seria a palavra bunda derivada de abundância? afinal, isso aqui é Brasil e etimologia também vem da tradição.

chutei o pau da barraca.

Lira Romantiquinha

Por que me trancas
o rosto e o riso
e assim me arrancas
do paraíso?

Por que não queres,
deixando o alarme
(ai, Deus: mulheres!),
acarinhar-me?

Por que cultivas
as sem perfume
e agressivas,
flores do ciúme?

Acaso ignoras
que te amo tanto,
todas as horas,
já nem sei quanto?

Visto que em suma
é todo teu,
de mais nenhuma,
o peito meu?

Anjo sem fé
nas minhas juras,
porque é que é
que me angusturas?

Minh'alma chove
frio, tristinho.
Não te comove
este versinho?


Carlos Drummond de Andrade

meu computador teve um mal súbito.
tentei reanimar, apertei botão, puxei fio, ele não respondeu. foi como ver todas as minhas fotos passando diante dos meus olhos, daquele momento pra nunca mais. meus retratos dos últimos anos, perdidos sem volta. minha vida, digital e esquecida em um canto qualquer de HD.
vou comprar uma polaroid.

"I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched C-beams glitter in the dark near Tannhäuser Gate. All those moments will be lost in time like tears in rain. Time to die."

bonito também.

eu me perco nos pensamentos. nunca servi pros esportes, eu me canso fácil. gosto de comer e gosto de beber. não ligo pra dietas ou boa forma. eu durmo tarde, eu durmo cedo, eu acordo cedo, eu acordo tarde. eu me adapto facilmente a qualquer horário de sono. eu me adapto facilmente a qualquer coisa na vida. tenho sorte além da média do brasileiro. invento que sei uma coisa e quando vejo sei de verdade. tenho o santo forte. passo com muita reza e pouco esforço nas provas da vida didática. às vezes, eu passo as provas da vida didática. trabalho um monte e grito isso aos quatro ventos. estudo aos trancos e barrancos, mas isso eu deixo bem quietinho. tenho o péssimo costume de achar graça em tudo que as pessoas que eu gosto fazem; as vezes é chato, mas nem é tão ruim pra quem sabe interpretar isso como admiração sincera. dia sim, dia não, eu dou risada de qualquer bobagem. dia sim, dia não, eu acho tudo uma bobagem. tenho coração de artista e ambições de mercenária. se tudo der errado, eu vou arrumar trabalho ao invés de virar hippie. eu ponho fé no princípio da bondade. sou preconceituosa com os intelectos, com os gostos e com a indolência. eu me importo com o que os outros pensam de mim. gosto de brincadeiras, de paz, de gente que acredita no amor, de conhecer o mundo e de cachorros; levo isso pra vida. sou esforçada, preguiçosa controlada, insistente e esquecida. eu sinto orgulho de mim, mas queria sentir mais. sou competitiva ao extremo. sou carinhosa, mas sou seletiva. levo amigos no coração e conhecidos na mão. eu confio nas pessoas até segunda ordem. sou intensa em quase tudo que eu faço. vale dizer que também sou inconstante, mas isso depende da hora. eu acho que esse texto já cansou.
todo mundo no mundo é um pouco de cada coisa, eu não sou uma exceção.

preciso de AAAAAAAAAAAA
(no boletim escolar)

tudo que sei é que...

repararam como eu tenho escrito "tudo que sei é que..."?
enfim, tudo que sei é que tenho escrito isso de montão.

"Zambita cantá:
no la esperes más.
Tenés que pensar que si no volvió,
es porque ya te olvidó.
Perfumá esa flor,
que se marchitó."

bonito

bj(o)

não é nada pessoal, nem contra ninguém em especial, mas gostaria de dizer aqui:
o quanto me magoa "bj" sem "o" no final. já comentei com algumas pessoas...
é uma bobagem, é coisa de mulherzinha, mas é coisa minha. tudo o que sei é que "bj" sem "o" no final é frio demais pra mim. venha de quem vier.
BJO pra vocês.

pisei no despacho

se deus está escrevendo certo, eu não sei. tudo que sei é que na última semana ele realmente tem escrito por linhas tortas.
azar, sai de mim.

ruínas

faz uns dias já que venho recorrendo alguns sítios arquelógicos ao redor de Cusco. umas civilizacoes mais ou menos recentes, de mais ou menos 1500 d.c.,e outras muito antigas, de até 16000 a.c.. cada uma com uma particularidade, mas todas seguindo um padrao de evolucao. pedras lascadinhas, polidas, cerâmicas, micangas, carros, roupas, esculturas, trepanacoes, múmias, sistemas de agricultura, irrigacao, astronomia, cidades inteiras!
é muito impressionante acompanhar o desenvolvimento dessas civilizacoes. pena eu nao ter nenhum comentário inteligente pra fazer aqui. a única coisa que pude pensar é que se o mundo fosse depender de gente como eu, nem a roda teria sido inventada ainda.
sou muito preguicosa.

ainda nao sei pq to trazendo isso a publico.
é uma promessa que eu faco pra mim mesma:
nunca mais saio pra longe sem estar com o coracao tranquilo.

Qual, afinal, a diferença entre verdade absoluta e verdade relativa?
A verdade absoluta é, de fato, absoluta? Aceitar esse termo ao pé-da-letra seria um tanto perturbador, visto que há muita relatividade na noção que se tem de verdade, há muita relatividade na verdade absoluta. Afinal, o tempo passa, o mundo muda, o homem muda. As verdades, outrora absolutas, abrem margens para o erro e acabam por ser vistas como “não tão verdadeiras assim”. O absoluto da verdade se torna relativo. O conhecimento humano é cumulativo e as verdades são passageiras, porém, agregam mais carga ao conhecimento do homem, mesmo tendo caído por terra. Poderíamos, logo, dizer que as verdades não são legitimamente absolutas ou relativas, as verdades sequer são verdades, mas são, seguramente, parte do conhecimento do homem.

E agora, José?

en tren con destino errado se vá más lento que andando a pié

cachaça é meu prozac.

Faz umas semanas que tenho andado com nervos à flor da pele. Implico com tudo, me exalto por qualquer bobagem, encontro pêlo em ovo, contrario todas as decisões, respondo fazendo cara torta... Hoje mesmo arrumei uma briga com o tio das bandeijas do RU.
Me sinto como Michael Douglas em Um Dia de Fúria.

9 entre 10 pessoas que frequentam o pagode universitário não são universitárias.
é pura estatística.

meu emprego é meia-boca. meu amor é mais ou menos. minha beleza não para o trânsito nem minha inteligência se destaca no meio das outras.
a classe média me cai bem.