segunda-feira, dezembro 31, 2007
terça-feira, novembro 27, 2007
pé-de-meia à jato
nada a ver: júlia e ginástica. nunca vi combinação mais descombinada que essa. de um lado tem a saúde e a disposição, do outro, bem... do outro lado tem eu.
comecei no trabalho novo no último sábado e, ao contrário das minhas expectativas, curti bastante. a loja é legal, o uniforme é bonito, se trabalha de tênis e não de salto alto, as vendas fluem e, até aonde vi, não existiam lá muitos problemas entre as outras vendedoras. a única chatice é a carga horária sem fim.
vamos ver, vamos ver... é a recém o segundo dia, muito cedo pra conceitos.
benza deus que todo esse suor se converta em férias bacanas pra júlia aqui.
quinta-feira, novembro 22, 2007
quarta-feira, outubro 31, 2007
é a vida, e é bonita, e é bonita. no gogó!
viveeeeerrr
e não ter a vergonha de ser feliiiizz
cantaarrr e cantaaarr e caannttaaar a beleza de ser um enterno aprendiiiz.
eu sei: ah eu sei!
eu seeeeeiiiiii, que a vida podia ser bem melhor e será! mas isso não impede que eeu repiitaa
é bonita, é bonita e é bonita.
:)
Your Love Style is Manic |
For you, love is the ultimate rollercoaster And you love to hold on tight and enjoy the ride Every time you fall in love, it feels like the first time And while it's exciting and exhilarating... It's also stressful and scary! |
domingo, outubro 21, 2007
(des)encanto
encontrou-me em uma tarde qualquer. era bela, exótica, esnobe, altiva; eu gostara disso, jamais havia visto alguém assim. levou-me ao seu castelo. no saguão: tapeçarias douradas, louças trabalhadas, relógios antigos, pinturas bem emolduradas; uma mobília digna da rainha que estava diante de mim. como me encantava sua figura! sentou-se ao piano e ordenou-me que, de joelhos, apreciasse sua música. obedeci. ela o tocou... o tocou lindamente com seus dedos finos. era habilidosa. como me envolvia sua melodia, quanta nobreza havia em cada acorde.
sem dúvidas, uma rainha.
outras tardes voltei àquele lugar, parecia inevitável para mim. outras vezes assisti a rainha tocar seu piano e reinar em seu castelo. quão feliz me parecia aquilo. tantas novas canções e provas me impunha, a cada dia, para provar minha devoção. ordenava-me que a abanasse nos dias de calor. mandava-me em busca de frutas que lhe aprouvessem em dias de chuva. eu gostava de lhe servir. ela a rainha, eu o seu súdito. algo em seu mundo me encantava e a certeza de revê-la no dia seguinte era meu conforto ao partir.
retornava invariavelmente ao seu encontro.
adentrei a sala do mesmo modo que fizera todos os dias desde que a conhecera. não a encontrei como de costume, vasculhei o aposento com o olhar e continuei sem saber do seu paradeiro. um barulho de água correndo alertou-me. de sopetão, ela saiu de dentro de um pequeno cômodo que dava para a sala, puxando a descarga e queixando-se com soberba, como de praxe. dava-me ordens, dizia-me para ouvir, de joelhos, sua nova canção. neguei-me. corria, atordoada, de um lado para o outro. algo a deixava intranqüila. talvez tenha sido sempre assim, sem que eu percebesse. reclamava, pimpona, de suas futilidades sem valor.
algo havia mudado então.
olhei ao redor: o tapete estava furado, as pinturas desbotadas, faltava um ponteiro ao relógio, à xícara faltava a asa, o piano estava carunchado e a rainha - ela voltara correndo ao pequeno cômodo do qual havia acabado de sair - estava desarranjada.
terça-feira, agosto 28, 2007
quinta-feira, agosto 23, 2007
Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo, correndo
Pegar meu lugar no futuro, e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranqüilo, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...
Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios...
Qual, não tem de que
Eu também só ando a cem
Quando é que você telefona?
Precisamos nos ver por aí
Pra semana, prometo, talvez
Nos vejamos, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...
Tanto coisa que eu tinha a dizer
Mas eu sumi na poeira das ruas
Eu também tenho algo a dizer
Mas me foge a lembrança
Por favor, telefone, eu preciso
Beber alguma coisa rapidamente
Pra semana...
O sinal...
Eu procuro você...
Vai abrir!!! Vai abrir!!!
Eu prometo, não esqueço, não esqueço
Por favor, não esqueça
Adeus... Adeus...
segunda-feira, agosto 20, 2007
domingo, agosto 05, 2007
Uma delas encontrou, nas avenidas iluminadas pelo sol de Miami, riqueza, poder e paixão além dos seus sonhos mais selvagens.
Era July Montana.
O mundo irá se lembrar dela por outro nome... SHEFRACE
" Sé leal a july y tendrás mucho ganado. pero traiciónala, y estarás muerto."
¬¬
sexta-feira, julho 20, 2007
domingo, julho 08, 2007
domingo, julho 01, 2007
mais uma empreitada filosófica
até já me sinto mais aliviada.
sexta-feira, junho 22, 2007
adeus Dercy, adeus...
terça-feira, maio 29, 2007
sábado, março 10, 2007
terça-feira, março 06, 2007
e não há palavra que se aplique melhor ao meu agora.
falta tão pouco pra viajar, tanta coisa pra arrumar, tantas outras coisas pra eu aceitar que nunca vão se arrumar, tanta gente pra conquistar, tanto plano pra concretizar...
e pouco tempo. bei.
Júlia: - SOCORRO! QUERO FICAR!
recorro!, envolta em lágrimas, aos amigos fiéis.
Julia: - ãããããããã
Amigos Fiéis: - tu é tão feliz viajando, tu queria tanto viajar... deixa de loucura, júlia.
e eles têm razão...
enquanto andarilha, me concentro tão pouco em problemas, vejo as estrelas e as coisas tão mais romanticamente bonitas. trens, ônibus, barcos, autos e aviões pra lá e pra cá: nova iorque, los angeles, dublin, madrid, praga, florença, roma, paris, vinhos e até o corcunda, se bobear.
tudo isso se oferecendo a mim...
PUTA MERDA, QUE CHANCE DO CARALHO.
(Júlia: - aeeeeeee :D)
pra uma morena mediana de intelecto e rebolado como eu chega a parecer plano de estrela de cinema. não parece real, não parece que vá se realizar. às vezes duvido que esses lugares existam de verdade... talvez seja cenário de um programa de TV que filma minha vida e eu não sei, talvez seja uma ilusão criada por um programa de computador controlado por máquinas dominadoras da raça humana. talvez isso tudo seja um sinal pra eu não ir...
vou lá eu saber...
vai saber, né!?
hollywood - lugar que eu ainda nem sei se existe e que também não sei se vai ser por franguice ou medo da solidão que eu vou deixar de ir até lá conferir - manipula muito minhas idéias.
Júlia: - ai, jesus! o que fazer? tira essa matracatrica sentimental demais de dentro de mim.
ultimamente tenho andado tão inconstante que as vezes acredito que sou constante.
mudei de humor e opinião 5 vezes em 30 linhas! que média, que média!
equilíbrio emocional e condescendência realmente estão em falta no meu cafofo cardíaco.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
é muito talento pra uma foto só... tá louco.
dá pra ver patinhos.
ou coelhinhos...
ou unhinhas...
cada um vê o que quer.
como naqueles testes de consultório psiquiátrico em que o paciente tem que relatar as imagens que ele enxerga nos desenhos abstratos que o médico vai mostrando.
certo que eu já posso expor na bienal.
¬¬
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Sabia
Gosto de você chegar assim
Arrancando páginas dentro de mim
Desde o primeiro dia
Sabia
Me apagando filmes geniais
Rebobinando o século
Meus velhos carnavais
Minha melancolia
Sabia
Que você ia trazer seus instrumentos
E invadir minha cabeça
Onde um dia tocava uma orquestra
Pra companhia dançar
Sabia
Que ia acontecer você, um dia
E claro que já não me valeria nada
Tudo o que eu sabia
Um dia
as notícias não vêm amanhã.
mas vêm...
:]
domingo, janeiro 28, 2007
E Borges se transforma com a idade, e minha idade transforma ele em auto-ajuda.
... aiai.
Obrigada, mamãe, por ter me feito assim.
Foi mals aí, Borges, pela distorção das palavras...
hihihi
¬¬
s.i.p.
preciso treinar mais a escrita... a coisa tá caótica.
to tirando qualquer um aí pra cobaia.
:P
segunda-feira, janeiro 22, 2007
sábado, janeiro 20, 2007
blá blá blá...
confesso, porém, que a ausência desses artíficios faria com que a minha lida cotidiana para comigo mesma se tornasse um tanto mais complicada. blogs, fotologs, scraps e afins funcionam pra mim como um auxílio psicológico online, terapia self-service. usufruo - cá pra nós, de maneira muito amadora - da possibilidade de dizer o desejado de maneira indireta, sem grandes responsabilidades e sem necessidade de resposta, conto das coisas que ocorrem no dia-a-dia sem que isso implique em longas e comprometedoras conversas. abuso, mesmo sem gostar nada disso, do leque gigantesco de meios de comunicação que a modernidade trouxe.
escrever e escrever e dar uma largadinha e escrever, no intuito de postar, é terapêutico, me poupa de surtos descabidos e perturbadores, e acalmaria os nervos do mais furioso dos ogros. acho que os ogros devem ser analfabetos... só pode. por pior e mais idiota que seja essa cybermania de trazer a um site os assuntos que deveriam ser tratados e declarados apenas na intimidade, ninguém consegue lidar pra sempre com um assunto entalado na garganta.
se eu faço, é porque quero que vejam.
agora já chega de dizer bobagens e trazer isso à público.
¬¬
terça-feira, janeiro 16, 2007
segunda-feira, janeiro 15, 2007
quinta-feira, janeiro 11, 2007
o telefone
fui atender e não era o meu amor.
...
era a mulher do itaú me oferencendo uma conta lá no banco dela.
¬¬
terça-feira, janeiro 09, 2007
decidi continuar escrevendo por aqui - escrever mais até - mas sem link no orkut, sem nada. quem sabe lê, quem não sabe não lê; sei que tem quem o faça.
nunca gostei muito de grandes públicos mesmo...
uiuiui
"grandes públicos" :P hehehehehe
quem lê, até pensa.
¬¬
deixando de lado essa idéia de grande público e aproveitando a deixa, sei que a modéstia nunca foi lá meu ponto forte. como eu gosto de jogos, cruzes. de competição, de vencer, de me gabar em cima dos outros. vencer é óbvio, todo mundo gosta de vencer, mas eu gosto de vencer tudo, até as coisas mais idiotas do mundo. como quem vai lavar a louça mais rápido, quem vai pegar o melhor jacaré na praia, quem sabe mais músicas de cor, quem tem a melhor idéia ou quem sobe mais alto na árvore. remanescências infantis. gosto de inventar competições. gosto de inventar coisas em geral. esses dias eu inventei que queria ser repentista e comecei a cantar. no começo todo mundo achou tri legal - ah, que graça! -, mas depois do 9º repente em menos 10 minutos o pessoal começou a se cansar, entendo, mas eu não. eu tava curtindo um monte ficar falando rimado e vendo até onde minha "criatividade" iria sem travar. gosto de trocar de assunto também. ¬¬ talvez seja terapêutica essa coisa de trocar de assunto que nem louco. eu sei que invento terapias e esquematizo maneiras de levar as coisas mais facilmente, eu vou até o fim, e uso de quase qualquer meio pra conseguir o que quero... já me chamaram de calculista por isso. mas não, não concordo. tenho é medo de passar por algumas situações, encarar algumas realidades que - pelo menos na minha atual situação e lugar - me machucariam. os fins justificam os meios, não meço muitos escrúpulos seé pra me manter sentimentalmente intacta.
to indo agora mesmo lá na agência comprar minha viagem e agendar ela pra abril, essa viagem me excita e apavora. como eu ia dizendo, MEU DEUS, gosto de trocar de assunto.
...
me fazer uma pessoa de difícil comprensão prende atenção de outras pessoas.
se eu escrevo pra poucos, os poucos que eu sei que vêm aqui, isso também deve se passar com os outros. todo mundo é meio parecido. eu costumo achar que as pessoas, todas do mundo, funcionam de maneira igualzinha à minha.
se funcionam e pensam da mesma maneira, eu invento que a subjetividade que emanam é minha.
quanta loucura, acreditar nessas idéias também é terapêutico.
a viagem me segura até abril, e nisso eu tenho sido muito calculista.
até lá vou fingindo que sou importante, pra ninguém zombar de mim.
sábado, janeiro 06, 2007
pela primeira vez, a sutileza do nome do blog.
que combina, ah, como combina com o dia de hoje.
:P
"quem semeia vento colhe tempestade".
essa era a moral daquela fábula da cegonha e da raposa, não?
pois depois, antes de encerrar as atividades desse site outra vez,
conto a história por aqui.